sexta-feira, 6 de março de 2020

CIPP E AS ABORDAGENS DAS AVALIAÇÕES

CIPP
CONTEXTO, INSUMO, PROCESSO, PRODUTO.

1. A avaliação do contexto serve para decisões de planejamento. Determinar que necessidades precisam ser atendidas por um programa ajuda a definir seus objetivos.

2. A avaliação do insumo serve para decisões de estruturação. Determinar que recur-sos estão disponíveis, que estratégias alternativas do programa devem ser consi-deradas e que plano parece ter o maior potencial para atender as necessidades e facilitar a criação de procedimentos do programa.

3. A avaliação do processo serve para decisões de implementação. Qual é o grau de êxito da implementação do programa? Que barreiras ameaçam seu sucesso? Que revisões são necessárias? Depois que essas perguntas forem respondidas, será possível supervisionar, controlar e refinar os procedimentos.

4. A avaliação do produto serve para decisões de reciclagem. Que resultados foram obtidos? Até que ponto as necessidades foram reduzidas? O que deverá ser feito com o programa depois que ele chegar a seu termo? Essas perguntas são importantes para julgar o que o programa conseguiu realizar.

PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO DAS ABORDAGENS DA AVALIAÇÃO
(Avaliação de Programas)

"Aqueles que publicaram propostas de classificação são numerosos demais para
citar aqui, mas alguns exemplos são Guba e Lincoln (1981); House (1983a);
Madaus, Scriven e Stufflebeam (1983); Popham (1975); Scriven (1993); Shadish
et al. (1991); Stake (1975b); e Worthen e Sanders (1973, 1987). Todos eles influen-
ciaram nosso pensamento sobre a categorização das abordagens da avaliação, mas nos baseamos principalmente em nosso próprio trabalho e no de House ao desenvolver o esquema apresentado adiante."


1. Abordagens centradas em objetivos, que se concentram na especificação de metas e
objetivos e na determinação da medida
foram atingidos.

2. Abordagens centradas na administração, em que о interesse central são a identificação e o atendimento das necessidades da informação dos administradores que tomam as decisões.

3. Abordagens centradas no consumidor, em que a questão central é fornecer informações avaliatórias sobre "produtos", definidos genericamente, para o uso de consumidores na escolha entre diferentes produtos, serviços e congéneres.

4. Abordagens centradas em especialistas, que dependem basicamente da aplicação
direta de conhecimentos especializados de profissionais para julgar a qualidade
de qualquer atividade que esteja sendo avaliada.

5. Abordagens centradas no adversário, em que a oposição planejada em termos de ponto de vista dos diferentes avaliadores (prós e contras) é o foco central da avaliação.

6. Abordagens centradas no participante, em que o envolvimento dos participantes
(interessados no objeto da avaliação) é crucial para determinar valores, critérios,
necessidades e dados da avaliação.

A abordagem centrada em objetivos orienta-nos no sentido de perguntar se as
metas e os objetivos já estão definidos e em que medida foram alcançados. As metas
e os objetivos foram avaliados? São defensáveis? Possíveis de atingir? Em que condições
ou em que ambientes? O que impediria que fossem alcançados? O modelo de
avaliação da discrepância (Provus, 1971) levanta outras perguntas sobre padrões,
projeto do-programa, instalação do programa, concretização do processo, metas definitivas
e fmais e análise da relação custo-benefício.
A abordagem específica centrada na administração desenvolvida por Stumebeam
gera perguntas sobre o contexto (necessidade), insumo (projeto), processo (implementação)
e produto (resultados) do programa. As abordagens centradas na administração
também nos lembram a necessidade de procurar conhecer as decisões que
devem ser orientadas pela avaliação, como o que as pessoas que tomam decisões
precisam saber e quando precisam dessas informações.
A abordagem centrada nos participantes lembra-nos que devemos ter certeza de
levar todos os interessados em conta e ouvir o que eles têm a dizer mesmo durante
conversas informais. O processo do programa é crítico e devemos tentar compreender
as diferentes maneiras pelas quais as pessoas o vêem ou os diversos significados
atribuídos a ele. Descrever o programa em toda a sua complexidade como meio de
educar os públicos deve ser considerado algo da maior importãncia. O modelo das
Faces da Avaliação, proposto por Stake (1967), oferece um quadro de referências
para levantarmos perguntas sobre fundamento lógico, intenções, eventos reais e padrões.
Somos lembrados de que descrições completas do objeto real da avaliação e
do contexto no qual opera devem estar contidas em nossa avaliação.
A abordagem centrada nos consumidores gerou muitas listas de verificação e conjuntos
de critérios que podem ser de grande valor para nós ao considerarmos que
componentes ou características estudar numa avaliação ou que padrões usar. A abordagem
centrada em especialistas produziu padrões e críticas que refletem os critérios
e valores usados por especialistas contemporâneos na educação, na saúde mental,
nos serviços de assistência social, na justiça criminal e em outros campos. A abordagem
centrada em adversários lembra-nos de considerar tanto os pontos fortes quanto
·350 Avaliação de programas os pontos fracos do objeto que estamos avaliando e indicar perguntas, preocupações e critérios da avaliação tanto de seus proponentes quando dos oponentes mais ardorosos daquilo que está sendo avaliado.


Fonte: Avaliação de Programas - Wortens Sanders - Ed USP


Referente  Livro Avaliação de Programas- Worthen - es. Gente 

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Michael Scriven

FILOSOFIA

quarta-feira, 4 de março de 2020

Prolegômenos Προλεγόμενος

PROLEGÔMENOS προλεγόμενος 

Falar de antemão. Em Teologia é apresentar um panorama de todo o curso. Quais os tipos de teologia e explicá-los: patrística, escolástica, dogmática, reformada, liberal, neoliberal, neo-ortodoxa, existencialista, da libertação, carismática etc. Em Filosofia visualizamos as escolas e seus sistemas: pré-socráticos, socráticos, platônicos, aristotélicos, céticos, neoplatônicos, inatistas, empiristas, idealistas, voluntaristas, existencialistas, positivistas, neopositivistas etc. Em avaliação enxergamos os diferentes métodos da avaliação: avaliações centradas em objetivos, avaliações centradas na administração, avaliações centradas em especialistas, avaliações centradas em adversários, avaliações centradas nos consumidores. Avaliações qualitativas ou quantitativas, formativas ou somativas, atividades, insumos, produtos, resultados e impactos. Como em Psicologia não existe apenas uma abordagem de terapia: Behaviorista, psicanalítica, Gestalt,  Social, Fenomenológica etc. Estudar avaliação nos traz discernimento. Aprendi e aprendo cada vez mais com meus estimados professores e minhas estimadas professoras. Construímos um sonho grandioso na Faculdade Cesgranrio, onde docentes e discentes aprendem ensinando e ensinam aprendendo avaliação. O privilégio é de todos, por isso, obrigado por ser mais um que de forma muito modesta participa desse processo. Márcio Ruben

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