segunda-feira, 18 de maio de 2020

Seminário ENCE "Bem-estar social no Brasil: da expectativa cidadã, aonde chegamos e os futuros pós-pandemia"


Indicação do Professor Paulo Jannuzzi

(HOJE - PARTICIPE 16H)
"Acho que interessa a vcs !
Seminário ENCE "Bem-estar social no Brasil: da expectativa cidadã, aonde chegamos e os futuros pós-pandemia" com Jorge Abrahão de Castro as 16h-17h30. Link: https://ibge-poc.webex.com/ibge-poc-pt/j.php?MTID=m9f0afea6f2d56423cfd8ca2cdf439aa1 "

terça-feira, 12 de maio de 2020

Prof. Paulo Jannuzzi e os Meus Professores

Prof. Paulo Jannuzzi e os Meus Professores!


É um grande privilégio ter o professor Paulo Jannuzzi como mestre. Na simplicidade, sem muitas pompas, jeito calmo de ensinar, parece até que tudo é fácil. A grande quantidade de informações, dados estatísticos. Gráficos e planilhas do IBGE. História das avaliações, história do desenvolvimento das coletas de dados, história da estatística. Conhecimento profundo e compartilhado sem restrições.
Parabéns professor, uma grande honra ser seu aluno! Tenho orgulho de meus professores entre eles, que passaram pela vida e marcaram,  Teresa Penna Firme, Paulo Jannuzzi, Beth Moreira, Juarez Thives e outros excelentes professores.


"O aprendizado do ensinante ao ensinar não se dá necessariamente através da retificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto,se  ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase virgem dos alunos percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não foram percebidas antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade – razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade – o ensinante que assim atua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado." Paulo Freire

#gestaodaavaliacao
#profmarcioruben

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Diretrizes para Avaliação para a América Latina e o Caribe

AVALIE SEUS PROCESSOS PARA OBTER EXCELENTE PRODUTO

Todo produto final com excelência depende de um processo bem sucedido. Sem um processo eficiente (produção) e eficaz (prático) não se tem efetividade e produto final excelente. Por isso o planejamento de um projeto e a execução dos processos podem ser divididos em projetos ágeis, isto é, micro processos bem sucedidos dentro de um macro processo também logicamente bem sucedido.
#profmarcioruben


Diretrizes para Avaliação para a América Latina e o Caribe

Vídeo Explicativo



A Rede de Monitoramento, Avaliação e Sistematização da América Latina e do Caribe (ReLAC), em colaboração com o Projeto Fomento das Capacidades em Avaliação (FOCEVAL), do Ministério de Planejamento e Política Econômica da Costa Rica (MIDEPLAN), e o Instituto Alemão de Avaliação da Cooperação para o Desenvolvimento (DEval), durante os anos 2014 e 2015, incentivaram um amplo processo de consultas e reuniões com especialistas para a formulação de um documento de diretrizes para a avaliação, tendo como referência, ao mesmo tempo, os documentos de diretrizes das principais associações de avaliadores dos Estados Unidos, Canadá, Europa, África e de diversas entidades internacionais.
Na região da América Latina e do Caribe, o campo se caracteriza por uma demanda crescente de avaliações em contraste com um desenvolvimento incipiente de capacidades e limitados recursos profissionais; por uma realidade complexa caracterizada pela diversidade social, cultural e Lingüística; e grandes brechas de bem estar e acesso aos recursos.
Neste documento, as diretrizes estão agrupadas em três áreas e cinco dimensões chave. São apresentadas as suas definições de forma breve e mais precisa possível. As diretrizes serão revisadas periodicamente visando recolher e incorporar as recomendações e aportes que surjam da experiência de sua aplicação. Este é o primeiro documento que se coloca a serviço dos profissionais e instituições interessadas no campo da avaliação de programas e projetos de desenvolvimento.

Com a formulação deste documento se busca promover avaliações de qualidade, desenvolvimento de capacidades e a aplicação de princípios e critérios éticos para a boa prática profissional, considerando a diversidade de contextos que caracteriza a região. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de um marco comum de referencia que sirva de orientação para a obtenção de avaliações com altos padrões de qualidade, a formação e prática profissional, a facilitação da comunicação entre os atores participantes, a aprendizagem e geração de conhecimentos a partir da prática profissional e o fomento de uma cultura de avaliação e responsabilização social.

sábado, 2 de maio de 2020

O que é Mapa de Processos e Resultados (MaPR)?


 O que é Mapa de Processos e Resultados (MaPR)?



  • "O MaPR é um arquétipo instrumental que explicita os processos críticos de um programa, seus marcos e entregas no tempo, as conexões de suas atividades, as relações de antecedências e dependências entre elas, o contexto e os pressupostos de operação do programa, e que subentende que os resultados e impactos do programa advêm da interação de componentes e das condições particulares em que o programa “vive”, opera e se transforma. Com tal conceituação, não deve ser entendido como um diagrama que explicita as hipóteses de relações causais específicas de dimensões ou variáveis em um projeto de pesquisa acadêmico aplicado de avaliação de programas ou em desenhos de pesquisa de avaliação quasi-experimental. Ao contrário desses últimos, orientados na busca de atribuição de relações de causalidade entre componentes específicos do programa sobre variáveis potencialmente impactadas por um programa, o MaPR se presta a uma leitura mais compreensiva de como funcionam, de fato, programas sociais complexos, operados com interveniência de muitos agentes, sob contextos e condições tão diversas pelo país. 
  • O MaPR oferece uma narrativa de associação/causalidade mais compreensiva e realista das atividades do programa para a mitigação do problema social originário, ao orientar a interpretação dos resultados como consequência, não de um fator ou atividade específica, mas do “pacote conjugado” composto de atividades, condições de operação e contexto do programa. Há certamente semelhanças conceituais e instrumentais entre o MaPR e outras ferramentas usadas nas técnicas de Desenho de Projetos ou Planejamento Estratégico como modelo lógico, árvore de soluções, diagrama de descritores, mapas estratégicos e mapa de produtos. 
  • O MaPR não é um instrumento de coordenação e controle de atividade de projetos, pois não tem o detalhamento que modelos lógicos preconizam; não é ferramenta para diagnósticos de problemáticas sociais para fins de desenho de um programa, pois já explicita um modelo de intervenção; não é recurso específico para comunicação e alinhamento estratégico para projetos multidepartamentais como se prestam os mapas estratégicos, tampouco é um documento de apresentação analógica para fins de auditoria de desempenho operacional como o mapa de produtos. Na realidade, é um pouco de tudo isso, ao oferecer uma narrativa articulada do funcionamento de um programa e da conexão de seus componentes na busca dos resultados e impactos deste, baseado em um “paradigma eclético” de entendimento dos problemas sociais ou em um modelo mais pragmático e, possivelmente, já experimentado de intervenção sobre a realidade. A diferença do MaPR em relação a esses outros instrumentos é que ele é um recurso metodológico para descrever o programa social em questão, para fins de especificação de pesquisas de avaliação e sistemas de monitoramento de programas complexos. Ao explicitar quais são os processos-chave de um programa, quais são as atividades críticas na sua operação cotidiana, o MaPR aponta quais são os processos e componentes que se devem ter indicadores para compor o painel de monitoramento do programa. 
  • Ao apresentar esquematicamente o programa e seus componentes - processos, produtos e resultados – o MaPR evidencia os possíveis “objetos de estudo” de pesquisas de avaliação. Com um recurso dessa natureza, aumentam-se as chances de se elaborar pesquisas de avaliação e sistemas de monitoramento que possam trazer insumos relevantes e instrumentais para inovação na gestão de programas e aprendizagem organizacional na Administração Pública."

Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. – N. 27 (2016)


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EXEMPLOS DE MaPR








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