quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Razão crítica ou investigativa!

Todo ser humano nasce com uma estrutura da razão para receber o conhecimento. Nasce com o entendimento do tempo, do espaço, da causa e do efeito. Por isso é possível receber os conteúdos da experiencia. Kant, um luterano, de pais luteranos, chega a estas investigações detectanto no sujeito a grande fonte do saber crítico. O sujeito crítico que transcende a si mesmo e investiga os objetos do conhecimento. Que a priori pode-se emitir juízos sintéticos, seguros e estáveis da realidade concreta. E aquilo que não se pode construir concretamente na mente, transcende e não se pode conhecer por meio da razão. O fenomeno é concreto e a posteriori. O que Kant fez? Uma revolução copernicana: tirou o foco do objeto do conhecimento para o sujeito do conhecimento. Também igualou os sujeitos. Independente da raça, posição social, ter ou não ter dinheiro, mulher ou homem, todos são sujeitos críticos, com capacidades inatas de pensar, sem distinção. 

Pré-socráticos e o sujeito investigativo!

Qual seria o elemento principal e inicial do mundo? Descobrir a essencia das coisas é uma preocupação constante e investigativa dos pré-socráticos. A água é o elemento básico diz Tales de Mileto. Heráclito afirma que é o fogo. Ele tambem chega a conclusão que todas as coisas estão em constante mudança. Para Parmenides toda mudança é apenas aparente. Pitágoras viu a essencia das coisas nos números, na lógica. Aritmos é a lógica numérica e nomos é a lei da lógica, lógica do e no raciocínio. Um ser que constrói e dá vida as coisas é um ser matematicamente lógico. Por isso, Pitágoras se torna um místico que acredita na intervensão lógica do ser. Antes de tudo descobrir a essencia é algo em construção e antagonico ao já pronto da mitologia. Investigar é fugir do senso-comum, da explicação mitológica, das coisas fáceis, dos conceitos mirabolantes de uma cosmologia mítica. Eles romperam para dar lugar a razão. Com suas limitações começaram avaliar conceitos até então bem aceitos. Desconstruí-los e edificar uma gnose diferente e mais sólida.

O conhecimento de Platão!

Platão pelos seus intérpretes era um místico, um matemático, um visionário. Platão na verdade era tudo isto e muito mais. De família aristocrata, foi aluno de Sócrates. Escreveu sobre ele e sua filosofia. Pensador profundo, desenvolve sua filosofia dicotomica, dialética, dos contrastes. Mundo da ideias, perfeito, realidade absoluta. O lugar do perfeito amor, da perfeita bondade, da perfeita justiça. O mundo sensível e palpável é uma cópia, imperfeito, decaído, resultado do esquecimento. A dialética seria um instrumento de fazer lembrar. Platão no mito da caverna, da República, narra a história de pessoas nascidas e desenvolvidas em caverna. A realidade eram a sobras projetadas nas paredes da caverna. Quando alguém resolve quebrar o tabu e sair da caverna, encontra a realidade de um mundo superior, cheio de vida e cores. Mal compreendido pelos habitantes da caverna, se desvencilha da mesma por uma atitude de libertação. Platão trata do conhecimento e de seu caminho libertador. A alienação da ignorancia nos faz permanecer na caverna, o conhecimento nos faz sair e ver um mundo novo, um mundo admirável.  

A maiêutica socrática!

Sócrates foi um filósofo marcante. Interessado na difícil tarefa de ensinar independente de quem fosse seu indagador. Levar os atenienses a pensar. Ele era um homem de vida simples, concentrado na ética e na moral. Complicava para descomplicar. Um parteiro das ideias, daí a maiêutica, palavra grega para parto. Sua mãe foi uma parteira. Seu propósito era levar as pessoas a pensar. Dar lugar as ideias. Todos poderiam encontrar a verdadeira virtude e o sumo bem.

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