domingo, 2 de setembro de 2018

4ª revolução industrial ou Indústria 4.0.

Uma revolução industrial é caracterizada por mudanças abruptas e radicais, motivadas pela incorporação de tecnologias, tendo desdobramentos nos âmbitos econômico, social e político. Segundo teóricos, o mundo passa por uma transição de época e estaria no início da 4ª revolução industrial ou da chamada Indústria 4.0. O desenvolvimento e a incorporação de inovações tecnológicas vão mudar radicalmente o mundo como o conhecemos e moldar a indústria dos próximos anos.
No final do século 17 foi a máquina a vapor. Desta vez, serão os robôs integrados em sistemas ciberfísicos os responsáveis por uma transformação radical. E os economistas têm um nome para isso: a quarta revolução industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas.
"Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes", diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, publicado este ano.

Os "novos poderes" da transformação virão da engenharia genética e das neurotecnologias, duas áreas que parecem misteriosas e distantes para o cidadão comum.


No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.


A produção cientifica - Epistemologia da Pesquisa em Educação

A produção cientifica deve ser entendida tanto como produção social, influenciada pelas condições históricas, quanto como impulso renovador destas mesmas condições. Aplicando-se isto à educação, significa que a prática da pesquisa educacional traz em si a marca da realidade sócio-histórica, mas também que é chamada a contribuir para a melhoria desta realidade. Neste sentido, os trabalhos científicos não devem apenas ser analisados como fatos decorrentes e inseridos em determinadas circunstâncias mas também devem ter seus resultados avaliados à luz de necessidades e objetivos sociais. A análise das teses e dissertações não se esgota na constatação positivista de suas características epistemológicas, mas deve avançar para o esclarecimento da ligação entre a prática cientifica e a vida, as necessidades e atividades do homem. Não importa apenas perguntar o que foi a produção cientifica num determinado período, senão que é fundamental averiguar qual sua pertinência e significado para o desenvolvimento social. (Pedro Goergen - Prefácio livro Epistemologia da Pesquisa em Educação -Sílvio Sánchez Gamboa)

O novo gestor de pessoas! Mário Sérgio Cortella


O novo gestor de pessoas! Mário Sérgio Cortella




Entrevista com Mário Sérgio Cortella, filósofo, professor, consultor, que fala sobre o novo gestor de pessoas que interessa às organizações. Ele é autor do livro "Vida e Carreira: um Equilíbrio Possível?", em parceria com Pedro Mandelli.


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1.1 O que é Marketing?

A palavra marketing é originária do inglês.
Market = Mercado
Ing = Sufixo que significa gerúndio, então uma ação.
Market + Ing = Mercado + ação.
Logo:
Marketing = Mercado em ação.
Segundo a AMA (American Marketing Association), marketing é uma função
organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a
comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração
do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu
público interessado.
O marketing foi criado para atender às necessidades do mercado, envolvendo
a satisfação pessoal e empresarial. Nada mais é do que uma forma de
promover pessoas, produtos e serviços. Os novos produtos necessitam de
compradores, assim como uma empresa precisa de novos clientes.
Podemos então dizer que o marketing se baseia no estudo do mercado e
suas técnicas são aplicadas em diversas áreas e estão presentes em nosso
cotidiano.
O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a
nova realidade, originária da Revolução Industrial, que causou uma transformação
de um mercado de vendedores para um mercado de compradores.
Mas nessa época as empresas fixavam seus objetivos apenas na maximização
dos lucros, não importando os métodos utilizados para cumprir tal meta.
Os consumidores não conseguiam negociar, pois a concorrência era praticamente
inexistente. (BAIXE O LIVRO)

O que é Filosofia?

O que é Filosofia?
Platão definia a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado
em beneficio dos seres humanos. No mito da caverna de Platão é, em primeiro lugar, a saída da caverna e a observação das coisas reais e do princípio da sua vida e da sua cognoscibilidade, isto é, do Sol (e, em segundo lugar, o retorno à caverna e a participação nas obras e nos valores próprios do mundo humano. Rep., 519 c-d).
Descartes dizia que a Filosofia é o estudo da sabedoria, conhecimento
perfeito de todas as coisas que os humanos podem alcançar para o uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das técnicas e das artes .
Kant afirmou que a Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si
mesma para saber o que pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.
Marx declarou que a Filosofia havia passado muito tempo apenas
contemplando o mundo e que se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo,
transformação que traria justiça, abundância e felicidade para todos.
Merleau-Ponty escreveu que a Filosofia é um despertar para ver e mudar
nosso mundo.
Espinosa afirmou que a Filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que
pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.
"a análise crítica dos conceitos fundamentais da pesquisa humana, a
discussão. normativa de como o pensamento e a ação humanos devem funcionar, e a
descrição da natureza da realidade" N. Geisler
A palavra filosofia
A palavra filosofia é grega É composta por duas Outras: philo e sophia. Philo
deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais.
Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
Filósofo: o que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, deseja saber.
Assim, filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Avaliação de desempenho - ABRAPP

Avaliação de desempenho -  ABRAPP
1. O que é uma avaliação de desempenho?
• Análise regular e sistemática do desempenho de cada colaborador, comparado com as tarefas que executa, com as metas e resultados pretendidos e com o seu potencial de desenvolvimento. • Ferramenta que facilita e organiza a apreciação do valor, anali-sando os pontos fortes e fracos de uma pessoa e permitindo que se verifique, sobretudo, qual é a sua contribuição atual e potencial para a empresa.

2. O que objetiva uma avaliação de desempenho?
• Identificar pontos de melhoria de gestores e colaboradores.
• Integrar as pessoas à empresa.
• Adequar as pessoas aos cargos.
• Identificar discrepâncias ou carências de treinamento e estabelecer meios e programas para reduzi-las ou eliminá-las.
• Melhorar a qualidade do trabalho e da vida dentro da empresa.

3. O uso da avaliação - Por que avaliar ?
• Para deixar claro aos colaboradores o que a entidade e seus gestores esperam e valorizam em seus profissionais e o que pensam a respeito de seu rendimento.
• Subsidiar a política de carreira e remuneração nas situações de promoções, transferências e dimensionamento de quadro, integran-do os processos de RH com as estratégias da entidade.
• Dar feedback aos colaboradores de como estão se saindo no trabalho e sugerir as mudanças necessárias, tanto no comporta-mento e atitudes, quanto nas habilidades ou conhecimentos.
• Identificar pontos fortes e aspectos a desenvolver de cada colaborador, fornecendo dados para a determinação de ações de desen-volvimento pessoal e profissional.
• Reforçar a comunicação entre gestores e colaboradores, motivando, orientando, acompanhando e dando um feedback sobre o seu desempenho. ABRAPP
Baixe aqui Guia de avaliação de desempenho

Saber escutar - Paulo Freire

Os sistemas de avaliação  pedagógica de alunos e de professores vêm  se assumindo cada vez mais como discursos verticais, de cima  para baixo, mas insistindo em  passar por democráticos. A questão que se coloca a nós, enquanto professores e alunos críticos e amorosos da liberdade,  não é, naturalmente, ficar contra a avaliação,  de resto necessária, mas resistir aos métodos silenciadores com  que ela vem  sendo às  vezes realizada. A questão que se coloca a nós é lutar em  favor  da compreensão e da prática da avaliação enquanto instrumento de apreciação  do que fazer  de sujeitos críticos a serviço, por isso mesmo, da libertação e não da  domesticação. Avaliação em  que se estimule o falar a como  caminho do falar com. No processo  da fala e da escuta a disciplina do silêncio a ser assumido com  rigor e a seu tempo pelos sujeitos que falam  e escutam  é  um sine qua da comunicação dialógica. O primeiro sinal de que o sujeito que fala sabe  escutar é a demonstração de sua capacidade de controlar não só a necessidade de dizer  a sua palavra, que é um  direito, mas também o gosto pessoal, profundamente respeitável, de  expressá-la. Quem  tem  o que dizer tem igualmente o direito e o dever de dize-lo.  É preciso, porém,  que quem  tem  o que dizer saiba, sem  sombra de dúvida, não ser o único ou a única a ter o que dizer. Mais ainda, que o que tem  a dizer não é necessariamente,  por mais importante que seja, a verdade alvissareira por todos esperada. É preciso que quem  tem  o que dizer saiba, sem  dúvida nenhuma, que, sem  escutar o que quem  escuta tem  igualmente a dizer, termina por esgotar a sua capacidade de dizer por muito  ter dito sem  nada ou quase nada ter escutado. Por isso é que, acrescento, quem  tem  o que dizer deve assumir o dever de motivar, de desafiar quem escuta, no sentido de que, quem  escuta diga, fale, responda. É intolerável o direito que se dá a si mesmo o educador autoritário de comportar-se como proprietário da verdade de que se apossa  e do tempo próprio  pois o tempo de quem  escuta é o seu, o tempo de sua fala. Sua fala, por isso mesmo, se dá num  espaço silenciado e não num espaço com ou sem  silêncio. Ao contrário, o espaço do educador democrático, que aprende a falar escutando, é cortado pelo silêncio intermitente de quem, falando, cala para escutar a quem,  silencioso, e não silenciado, fala. A importância do silêncio no espaço da comunicação é fundamental. De um  lado, me proporciona que, ao escutar, como  sujeito  e não como  objeto, a fala comunicante de alguém  , procure  entrar no movimento interno do seu pensamento, virando linguagem, de outro, torna possível a quem  fala, realmente comprometido com  comunicar e não fazer puros comunicados, escutar a indagação,  a dúvida, a criação  de quem  escutou. Fora disso, fenece a comunicação.

Foucault - Microfísica do Poder.

"a verdade não existe fora do poder ou
sem o poder (não é — não obstante um
mito, de que seria necessário
estabelecer a história e as funções — a
recompensa dos espíritos livres, o filho
das longas solidões, o privilégio
daqueles que souberam se libertar). A
verdade é deste mundo, ela é produzida
nele graças a múltiplas coerções e nele
produz efeitos regulamentados de
poder. Cada sociedade tem seu regime
de verdade, sua «política geral» de
verdade: isto é, os tipos de discurso que
ela acolhe e faz funcionar como
verdadeiros; os mecanismos e as
instâncias que permitem distinguir os
enunciados verdadeiros dos falsos, a
maneira como se sancionam uns e
outros; as técnicas e os procedimentos
que são valorizados para a obtenção da
verdade; o estatuto daqueles que têm o
encargo de dizer o que funciona como
verdadeiro." (MP:12)
Michel Foucault


sábado, 1 de setembro de 2018

Conhece-te a ti mesmo!


CONHECE-TE A TI MESMO!


ARISTÓTELES - Quando nasce a democracia?

De volta à Antiguidade. Os atenienses exerciam seu poder, sua soberania, diretamente na ekklesia e faziam-no porque eram iguais. Uma vez assegurada a igualdade de direitos perante a lei (isonomia) e também o igual direito ao uso público e político da palavra (isègoria) nas assembleias, os atenienses, após debates e deliberações, tomavam decisões que deveriam ser executadas. Como isso acontecia? É preciso saber que, no governo da coisa pública, os cargos fixos eram raros, em geral, os cidadãos eram encarregados de executar tarefas.
De que forma se decidia a distribuição das tarefas ou dos cargos?
Havia escolha, indicação, eleição?
"Uma vez colocados esses pressupostos, e sendo este o princípio da democracia, são de índole democrática os seguintes procedimentos: eleger todas as magistraturas entre todos os cidadãos; governar todos a cada um, e cada um a todos, em alternância; sortear as magistraturas ou na totalidade, ou então só as que não exijam experiência ou habilitação; não estipular qualquer nível de riqueza para se aceder às magistraturas, ou então estipular um limiar muito baixo; impedir que o mesmo cidadão exerça duas vezes a mesma magistratura, a não ser em raras circunstâncias e apenas naquelas escassas magistraturas que não se relacionam com a guerra; reduzir ao mínimo o período de vigência de todas as magistraturas, ou então, do maior número possível delas; atribuir administração da justiça a todos os cidadãos escolhidos entre todos, discernindo as questões em litígio ou a maioria delas, e entre essas as mais importantes e decisivas, como sejam, por exemplo, as relacionadas à fiscalização de contas públicas, com a constituição, e com os contratos do foro privado; depor a supremacia das decisões nas mãos da assembleia no tocante a todos os assuntos (...). Outro aspecto decisivo é o fato de nenhuma magistratura ser vitalícia e, no caso de um determinado cargo ter resistido a uma antiga reforma, ser democrático o facto de restringir o seu poder fazendo que a magistratura seja ocupada por sorteio em vez de eleição." (ARISTÓTELES, Política, p. 445. 1317 b – 18 a 28; 1318 a)

O Mito de Édipo!

Os mitos cumpriam uma função social moralizante de tal forma que essas narrativas ocupavam o imaginário dos cidadãos da pólis grega direcionando suas condutas. Na Atenas do século V a.C. existia também o espaço para as comédias que satirizavam os poderosos e personagens célebres, e as tragédias que narravam as aventuras e prodígios dos heróis, bem como suas desventuras e fracassos. Haviam festivais em que os poetas e escritores competiam elegendo as melhores peças e textos, estes festivais eram muito importantes na vida da “pólis” grega, era por meio destes eventos sociais que as narrativas míticas se difundiam.

"O soberano consulta o Oráculo, o que era comum na cultura grega antiga. O Oráculo afirma que seu primogênito irá desposar a própria mãe e assassinar seu pai, o Rei Laio. Então, Laio manda que eliminem o menino, mas a pessoa encarregada não cumpre a ordem e envia o menino para um reino distante onde ele se torna um grande guerreiro e herói, numa de suas andanças ele encontra um homem arrogante e o mata; chegando ao Reino de Jocasta, Édipo se apaixona e a desposa. Anos mais tarde, Édipo descobre que ele próprio é o personagem da profecia, e num gesto de desespero, arranca os próprios olhos e sai a vagar pelo mundo a fora. A profecia se cumpriu, porque o rei se recusou a matar a criança."

Esta narrativa possui um fundo moral, o alerta para os desígnios dos deuses, que não devem ser contrariados, e o percurso de Édipo, de toda sua saga, de ter vencido a Esfinge e decifrado seu enigma, seu destino não o poupou. Contudo, um novo pensamento se formava e a vida na pólis cada vez mais é direcionada pela política, e aos poucos a moral estabelecida pelas narrativas míticas foram sendo substituídas pela ética e pelos valores da cidadania grega. O cidadão grego cada vez mais participativo não considerava a idéia de não controlar a própria vida. Na vida da pólis, os homens livres manifestavam suas posições escolhendo entre iguais o direcionamento das decisões e das ações da cidade-estado. (SEED Filosofia)

John Dewey - o pensador que levou a prática à escola!

A investigação!

INVESTIGAÇÃO

Investigação vem do verbo latino Vestígio, que significa "seguir as pisadas". Investigação significa a busca de algo a partir de vestígios. Como a investigação constitui um processo metódico, é importante assinalar que o método ou modo, ou caminho de se chegar ao objeto, o tipo de processo para chegar a ele é dado pelo tipo de objeto e não o contrário, como pode ser entendido quando o caminho ganha destaque, dado êxito de certos métodos em certos campos, chegando a ser priorizado de tal maneira que o objeto fica descaracterizado ("desnaturalizado"), recortado ou enquadrado aos códigos restritos das metodologias. (GAMBOA, Silvio. Pesquisa Em Educação Métodos E Epistemologias).

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Razão crítica ou investigativa!

Todo ser humano nasce com uma estrutura da razão para receber o conhecimento. Nasce com o entendimento do tempo, do espaço, da causa e do efeito. Por isso é possível receber os conteúdos da experiencia. Kant, um luterano, de pais luteranos, chega a estas investigações detectanto no sujeito a grande fonte do saber crítico. O sujeito crítico que transcende a si mesmo e investiga os objetos do conhecimento. Que a priori pode-se emitir juízos sintéticos, seguros e estáveis da realidade concreta. E aquilo que não se pode construir concretamente na mente, transcende e não se pode conhecer por meio da razão. O fenomeno é concreto e a posteriori. O que Kant fez? Uma revolução copernicana: tirou o foco do objeto do conhecimento para o sujeito do conhecimento. Também igualou os sujeitos. Independente da raça, posição social, ter ou não ter dinheiro, mulher ou homem, todos são sujeitos críticos, com capacidades inatas de pensar, sem distinção. 

Pré-socráticos e o sujeito investigativo!

Qual seria o elemento principal e inicial do mundo? Descobrir a essencia das coisas é uma preocupação constante e investigativa dos pré-socráticos. A água é o elemento básico diz Tales de Mileto. Heráclito afirma que é o fogo. Ele tambem chega a conclusão que todas as coisas estão em constante mudança. Para Parmenides toda mudança é apenas aparente. Pitágoras viu a essencia das coisas nos números, na lógica. Aritmos é a lógica numérica e nomos é a lei da lógica, lógica do e no raciocínio. Um ser que constrói e dá vida as coisas é um ser matematicamente lógico. Por isso, Pitágoras se torna um místico que acredita na intervensão lógica do ser. Antes de tudo descobrir a essencia é algo em construção e antagonico ao já pronto da mitologia. Investigar é fugir do senso-comum, da explicação mitológica, das coisas fáceis, dos conceitos mirabolantes de uma cosmologia mítica. Eles romperam para dar lugar a razão. Com suas limitações começaram avaliar conceitos até então bem aceitos. Desconstruí-los e edificar uma gnose diferente e mais sólida.

O conhecimento de Platão!

Platão pelos seus intérpretes era um místico, um matemático, um visionário. Platão na verdade era tudo isto e muito mais. De família aristocrata, foi aluno de Sócrates. Escreveu sobre ele e sua filosofia. Pensador profundo, desenvolve sua filosofia dicotomica, dialética, dos contrastes. Mundo da ideias, perfeito, realidade absoluta. O lugar do perfeito amor, da perfeita bondade, da perfeita justiça. O mundo sensível e palpável é uma cópia, imperfeito, decaído, resultado do esquecimento. A dialética seria um instrumento de fazer lembrar. Platão no mito da caverna, da República, narra a história de pessoas nascidas e desenvolvidas em caverna. A realidade eram a sobras projetadas nas paredes da caverna. Quando alguém resolve quebrar o tabu e sair da caverna, encontra a realidade de um mundo superior, cheio de vida e cores. Mal compreendido pelos habitantes da caverna, se desvencilha da mesma por uma atitude de libertação. Platão trata do conhecimento e de seu caminho libertador. A alienação da ignorancia nos faz permanecer na caverna, o conhecimento nos faz sair e ver um mundo novo, um mundo admirável.  

A maiêutica socrática!

Sócrates foi um filósofo marcante. Interessado na difícil tarefa de ensinar independente de quem fosse seu indagador. Levar os atenienses a pensar. Ele era um homem de vida simples, concentrado na ética e na moral. Complicava para descomplicar. Um parteiro das ideias, daí a maiêutica, palavra grega para parto. Sua mãe foi uma parteira. Seu propósito era levar as pessoas a pensar. Dar lugar as ideias. Todos poderiam encontrar a verdadeira virtude e o sumo bem.

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