sexta-feira, 29 de novembro de 2019

o poder da lógica

o poder da lógica 

Ontem conversei com o jovem muito talentoso e premiado, João, aluno do sistema de informação da Faculdade Cesgranrio sobre a importância da lógica.
Vou postar aqui uma série  de estudos sobre a lógica e o raciocínio lógico.

Tanto a razão como a experiência, o racionalismo e o empirismo, depende da lógica para passar de uma ideia a outra. Ela funciona otimanente aplicada a matemática, mas, quando os números são substitufdos por ideias, coisas curiosas podem acontecer. Parte do problema é que as palavras podem ter mais de um significado. Outro problema da lógica é que geralmente é preciso partir de premissas. Isto significa que, mesmo que  lógica seja correta, suas premissas podem estar erradas e levá-lo a conclusões falsas. 
• Para baixo: dedução 
A dedução é o processo de descobrir coisas que são necessariamente verdadeiras, contanto que os pressupostos de que partimos, denominados premissas, sejam verdadeiros. Aristóteles forneceu um famoso exemplo de um tipo de dedução que ele denominou silogismo. Consiste de três enunciados: duas premissas e uma conclusão . Eis o silogismo de Aristóteles sobre Sócrates: Todo homem é mortal. Sócrates é um homem. Sócrates é mortal. Das duas premissas, podemos deduzir a conclusão sem margem de dúvida. Como observou o próprio Aristóteles, a conclusão só é garantida se as premissas forem de fato verdadeiras. Se nem todo homem for mortal ou se Sócrates não for um homem, a conclusão de que Sócrates é mortal pOderá ser falsa. 
• Para cima: indução 
Outro processo lógico importante é a indução - uma forma de fazer generalizações sobre as coisas. A indução, assim como a dedução, passa das premissas para as conclusões. Mas, ao contrário da dedução, a indução leva a conclusões que podem não ser verdadeiras, mesmo que as premissas o sejam. As conclusões indutivas são prováveis, não certas. Por exemplo, se quisermos saber de que cores podem ser os pombos, sairmos em campo, encontrarmos um bom número de pombos e todos eles forem brancos, poderemos apostar que todos os pombos são brancos. Mas podemos ter certeza? Mesmo ver um milhão de pombos brancos não garante que não haja em algum lugar algum pombo preto. O máximo que podemos dizer é que todos os pombos são provavelmente brancos.

Continua...



quinta-feira, 21 de novembro de 2019

GRADUAÇÃO EM AVALIAÇÃO

GESTÃO DA AVALIAÇÃO
Estude na Cesgranrio.  Única graduação em Avaliação no Brasil. Nota máxima na avaliação do MEC.


ACESSE A FACULDADE AQUI

http://www.facesg.edu.br/graduacao_avaliacao.aspx


sábado, 16 de novembro de 2019

Baixe Modelo de Mapa de Processos e Resultados

Mapa de Processos e Resultados - Prof. Dr. Paulo Jannuzzi


"A especificação de pesquisas de avaliação e de sistemas de indicadores de monitoramento para um programa social segue, nos vários manuais e textos aplicados na área, um conjunto de etapas em que, a primeira, é a coleta de informações sobre os objetivos, desenho lógico, normas operacionais e arranjo de implementação do programa.
Essa etapa de “pre-avaliação”, também conhecida como “estudo de avaliabilidade do programa”, é determinante da qualidade e relevância dos insumos que instrumentos de monitoramento e avaliação aportam para gestão de programas sociais.
Afinal, programas sociais não são projetos sociais de pequena escala. Programas sociais são intervenções públicas desenhadas para mitigar uma problemática social ou para promover um objetivo societário comum. Para isso, a partir de uma “teoria de mudança social”, explícita ou não, estruturam-se em diversas atividades, envolvem-se milhares de pessoas em diferentes posições e instituições, consumindo recursos públicos para gerar produtos, serviços e outras “entregas” para a sociedade e os públicos-alvo almejados.
Assim, antes de especificar uma avaliação ou um instrumento de monitoramento para um programa é necessário conhecê-lo melhor, para que a pesquisa de campo ou o painel de indicadores não retratem de forma simplória a complexidade operacional do mesmo, ou ainda, não reflita os efeitos que o programa, de fato, pretenda alcançar (JANNUZZI 2016)."

 Mapa de Processos e Resultados - Baixe Aqui!

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Inquisição Sem Fogueiras!

INQUISIÇÃO SEM FOGUEIRAS!

A inquisição teve inicio em 1229 e após a Reforma Protestante (1517), também foi praticada por estes . 
Alguns princípios da Inquisição:
  1. A absolvição era quase desconhecida.
  2. Os juízes eram eclesiásticos, uma ordem religiosa.
  3. A documentação e as testemunhas eram sigilosas.
  4. Os "hereges" geralmente não tinham direito a defensores (advogados).
  5. Uma pequena discordância da ordem estabelecida era motivo de ser queimado.
  6. Não havia lugar para uma "heresia construtiva".  Qualquer fala diferente era motivo para suspeita.
  7. Onde não se achavam culpados queimavam inocentes, pela denúncia com recompensa financeira de 1/3 dos bens do acusado. Uma verdadeira caça aos hereges.
Essa "atitude inquisitorial" também passou existir nos meios acadêmicos e por alguns profissionais da Avaliação. Principalmente por aqules "antigos acadêmicos" que pulverizam e esmagam os jovens acadêmicos.  
Dizem: Não aceitamos qualquer discordância.  Queimem esse "herege". Desapareçam com ele.
Dizem os inquisidores: Os males desses "novos hereges" devem ser combatidos. Esses "hereges" devem ser silenciados.
O que vemos hoje é uma inquisição sem fogueiras. Sem diálogo e baseado na hostilização, está estabelecido o tribunal. Infelizmente não se pode aceitar a cooperação e a tolerância. Professor e professora, avaliador e avaliadora devemos nos preocupar em não nos transformarmos em inquisidores dos jovens acadêmicos ou daqueles que apresentam uma abordagem diferente, mas se examinados têm um certo sentido, uma certa razão. A educação para autonomia também é uma educação libertadora da "inquisição sem fogueiras".
"Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao  gesto do outro, às diferenças do outro. Isto não quer dizer, evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao outro que fala. Isto não seria escuta, mas auto-anulação. A verdadeira escuta não diminui em mim, em nada, a capacidade de  exercer o direito de discordar, de me opor, de me posicionar. Pelo contrário, é escutando bem que me preparo para melhor me colocar ou melhor me situar do ponto de vista das ideias. Como sujeito que se dá ao discurso do outro, sem preconceitos, o bom escutador fala e diz de sua posição com desenvoltura. Precisamente porque  escuta, sua fala discordante, em sendo afirmativa, porque escuta, jamais é autoritária." Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à prática Educação.
Atenciosamente, 
Márcio Ruben



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Visite nosso blog da Avaliação!

Visite nosso blog da Avaliação!


Hoje completamos 7.756 visitas ao nosso blog. Ajude a divulgar a Avaliação! "Somos anões em ombros de gigantes."



Profa. Dra. Thereza Penna Firme - Medalha Carioca da Educação 2018

Profa.  Dra. Thereza Penna Firme - Medalha Carioca da Educação 2018

Ontem tivemos uma palestra com a Professora Thereza muito maravilhosa. A cada palestra aprendemos muito e a admiramos.
Segue abaixo um vídeo da Profa.  Dra. Thereza Penna Firme - Medalha Carioca da Educação 2018. 


domingo, 10 de novembro de 2019

CIPP CONTEXTO, INSUMO, PROCESSO, PRODUTO.

CIPP
CONTEXTO, INSUMO, PROCESSO, PRODUTO.

1. A avaliação do contexto serve para decisões de planejamento. Determinar que necessidades precisam ser atendidas por um programa ajuda a definir seus objetivos.

2. A avaliação do insumo serve para decisões de estruturação. Determinar que recur-sos estão disponíveis, que estratégias alternativas do programa devem ser consi-deradas e que plano parece ter o maior potencial para atender as necessidades e facilitar a criação de procedimentos do programa.

3. A avaliação do processo serve para decisões de implementação. Qual é o grau de êxito da implementação do programa? Que barreiras ameaçam seu sucesso? Que revisões são necessárias? Depois que essas perguntas forem respondidas, será possível supervisionar, controlar e refinar os procedimentos.

4. A avaliação do produto serve para decisões de reciclagem. Que resultados foram obtidos? Até que ponto as necessidades foram reduzidas? O que deverá ser feito com o programa depois que ele chegar a seu termo? Essas perguntas são importantes para julgar o que o programa conseguiu realizar.


Referente  Livro Avaliação de Programas- Worthen - es. Gente 

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Michael Scriven

FILOSOFIA

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Comparação entre as abordagens avaliativas




VARIACÕES PROVOCADAS PELA ABORDAGEM DA AVALlACÃO QUE ESTÁ SENDO USADA
 O modelo centrado nos participantes exerceu grande influência sobre os avalia-dores. Hoje em dia, poucos profissionais da área fazem uma avaliação sem conside-rar outros públicos e o contexto em que ela está sendo feita. Mas, como no capítulo 12, os modelos têm ênfases diferentes. Um avaliador que usa a abordagem centrada exclusivamente nos objetivos, caso raro hoje entre os avaliadores tarimbados, poderia envolver diversos públicos na definição dos objetivos do programa, mas seu foco monolítico nos objetivos o impe-diria de chegar a uma descrição adequada do programa e à compreensão do contex-to político no qual a avaliação está sendo realizada. Uma abordagem centrada em objetivos tende a ser relativamente linear e pode não reconhecer a multiplicidade de pontos de vista sobre o programa, o cliente que serve nem a sociedade na qual opera Da mesma forma, uma abordagem centrada na administração costuma ser criticada por seu foco no administrador como o principal indivíduo a tomar deci-sões e por só dar informações identificadas com as decisões a ser tomadas. Embora usuários sofisticados desse modelo certamente identifiquem e conheçam os interes-ses de outros públicos, esses públicos são vistos como secundários. Se esses públicos estiverem fora da entidade (como clientes, grupos de interesse etc.), é quase certo que não serão vistos como essenciais porque os avaliadores que adotam essa aborda-gem tendem a considerá-los sem poder para tomar decisões que afetariam o progra-ma dramaticamente (é óbvio que esses avaliadores não teriam considerado a possibi-lidade de um boicote!). Um avaliador centrado na administração também poderia se concentrar na definição de decisões a ser tomadas e no contexto dessas decisões, e não no contexto do programa em si. A abordagem centrada nos consumidores vai definir necessariamente o pro-grama em razão dos olhos dos consumidores. Nesse caso, outros públicos e outras visões do programa ou dos produtos podem ser negligenciados. Portanto, uma avaliação das florestas nacionais centrada no consumidor poderia escolher o foco da satisfação dos campistas dessas florestas. Até que ponto estão satisfeitos com as instalações do camping? Com a beleza do lugar? Com o acesso aos locais onde podem acampar? Esse tipo de foco negligenciaria outros públicos, como fazen-deiros, pessoas que não acampam mas querem a terra protegida e futuras gerações de usuários e não-usuários. É provável que o avaliador centrado em especialistas tenha a visão mais estreita ao identificar e considerar os públicos e suas descrições e visões do programa. O avaliador é contratado por causa de seus conhecimentos especializados desse tipo de programa. Esses conhecimentos, assim como os critérios da avaliação, derivam nor-malmente de educação, treinamento e experiência no campo e, muitas vezes, de padróes criados pela mesma profissão em que o "especialista" é formado. Assim, o público do programa e os meios de descrevê-lo são circunscritos de forma bem estreita pela profissão que o programa representa (como educação para as escolas, saúde para os hospitais, justiça criminal para as prisões). O avaliador pode coletar dados sobre o programa com muitos públicos diferentes, mas raramente vai consi-derar as necessidades informacionais desses públicos em sua avaliação. Esse avalia-dor veria seu papel como um reflexo dos padróes de seu campo, e não dos de outras pessoas ou grupos. O modelo centrado nos participantes é, com certeza, o que defende mais ardo-rosamente a inclusão de muitos públicos e perspectivas diferentes no planejamento da avaliação. O avaliador que usa esse modelo procuraria constantemente descobrir.
Livro Avaliação de Programas  -  Worthen


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Efeito Hawthorne




Conceito que se originou nos Estudos Hawthorne e que consiste numa mudança positiva do comportamento de um grupo de trabalhadores em relação aos objetivos de uma empresa devido ao fato de eles se sentirem valorizados pela gerência ou pela direção da mesma.
Esse comportamento ocorreu durante os experimentos realizados em Hawthorne, quando os pesquisadores passaram a ouvir os desabafos e as sugestões dos trabalhadores. Estes consideraram que o simples fato de estarem sendo ouvidos pela empresa – e algumas de suas sugestões postas em prática – tinha sido a melhor coisa que se fizera até então. 
Os trabalhadores se sentiam valorizados também por terem sido selecionados para participar dos experimentos de Hawthorne: nas salas especiais onde estes se realizavam, a supervisão se exercia de uma forma muito menos opressiva e tirânica do que na fábrica.

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